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Em Lisboa há barcos inclusivos e um quiosque que simplifica a saúde


(Inês Boaventura, PÚBLICO, 31.05.2015)


Além de estar pintada num barco construído por adultos com deficiência e incapacidade mental, a marca BIP-ZIP está já espalhada um pouco por toda a cidade. Em obras físicas e em projectos imateriais, no centro e na periferia, o programa camarário lançado em 2011 soma conquistas.

Em cima da mais recente embarcação construída no Náutico Clube Boa Esperança, que em breve há-de navegar nas águas do Tejo, mesmo ali à frente, estão dispostos pratos de plástico, com tintas de várias cores. A pouco e pouco, pelas mãos de um conjunto de adultos portadores de deficiência e incapacidade mentais, a sigla BIP ZIP vai surgindo aqui e ali, enchendo de cor o pequeno barco à vela branco.

No armazém do clube náutico, junto à Estação Fluvial do Cais do Sodré, a última quinta-feira foi um dia especial. À volta da embarcação juntaram-se Álvaro, Jorge, Paulo, Castro, (o outro) Paulo, Gonçalo, Marco e Vítor, os seus formadores, o responsável pelo clube náutico e vários elementos da Câmara de Lisboa envolvidos no Programa BIP/ZIP (Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária), incluindo a vereadora da Habitação e do Desenvolvimento Local. Juntos assinalaram a conclusão de uma obra por trás da qual há uma grande ambição.

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