Podem ser cartazes - com mensagens políticas e sociais - como aqueles que abrem a exposição, mas podem ser também os tecidos criados com artesãs, cujo nome aparece nos créditos ao lado do designer, o tratamento infográfico de dados estatísticos do português Pedro Miguel Cruz sobre os políticos que transitam para empresas privadas ou as capas de Vera Tavares para os livros da editora Tinta-da-China. Ao todo, são 124 obras oriundas "deste conceito geopolítico a que chamamos espaço ibero-americano", como descreve Bárbara Coutinho, diretora do museu português e curadora da exposição. "Todas elas foram apresentadas ao longo das cinco bienais ibero-americanas do design", refere .

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O desenho expositivo é do ateliermob, que tem trabalhado a arquitetura em processos participativos (como vários designers aqui representados) e "pretende falar desta diversidade e pluralidade que sentimos"