Podemos chamar-lhe urbanismo tático ou placemaking. Podemos dizer que esta é mais uma experiência sobre como as pessoas podem participar no processo de renovação de edifícios públicos relevantes (neste caso, maioritariamente, devoluto), ou como um edifício público pode alavancar uma regeneração urbana sem gentrificação.

Este é um processo iniciado em 2016 mas que parece uma maratona em que ainda estamos a dar os primeiros passos.
Estamos especialmente satisfeitos e honrados com esta nomeação - o processo já foi reconhecido internacionalmente em diferentes níveis, e esperamos que isto ajude a acelerar o trabalho que precisa de ser feito no Palácio Marquês de Abrantes (e no seu território) e a estimular outros grupos de cidadãos e colectivos de arquitectura que, na cidade de Lisboa e noutros territórios do país, vão travando esta batalha para provar que outras formas de pensar o urbanismo e produzir cidade são possíveis e, porque não dizer, necessárias e urgentes.